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Descubra o que é uma Tini e como você pode criar uma em sua casa. Prepare-se para brincar, aprender, e descobrir a Natureza de um jeito bem diferente

TiNis: crie  vida e  Natureza dentro da sua casa

TiNis: crie vida e Natureza dentro da sua casa

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jatobá

cheirinho de chulé e sabor delicioso!

(Hymenaea sp)

O Jatobá faz parte das Sementes TiNis, uma seleção de espécies fáceis de encontrar e de cultivar, com histórias fantásticas para inspirar atividades com as crianças!

germinação 15 a 40 dias. 6 meses para uma muda grande (60 cm)

Colheita 8 a 10 anos para plantio realizado direto da semente Para árvores maduras, anual,
variando de julho a dezembro

altura da planta adulta 30 a 40 m de altura. 60 cm é a altura da muda para transplante

espaçamento 3 m na linha × 3 m entre as linhas

Por que essa espécie é companheira de TiNis?

O jatobá vive mais de cem anos, e algumas espécies podem chegar a até mil anos! Árvore relacionada aos saberes e práticas dos povos indígenas e presente na cultura popular do Brasil, a origem de seu nome é o tupi, e quer dizer “árvore com frutos duros”. Ela acolhe maravilhosamente balanços enormes e casas na árvore e está presente em quase todo nosso território: na Amazônia, na Mata Atlântica, no Pantanal, no Cerrado e em transição para a Caatinga. Suas sementes são grandes e pedem atenção para quebrar a dormência e germinar mais rápido. Uma das maneiras é com água quente. É muito legal acompanhar esse processo porque as sementes fazem barulhos de estouros, como pipoca, ao receber a água. Além disso, após germinar, o Jatobá revela uma forma encantadora ao soltar as duas primeiras folhas, lembrando uma grande borboleta. Por isso, mesmo que não haja espaço para uma árvore que pode chegar a ter 40 metros na sua TiNi, você pode deixá-la se desenvolver até atingir um tamanho que peça um local definitivo, contribuindo para que as ações junto à TiNi possam transcender o limite do seu espaço.

Onde surgiu e sua aventura pelo mundo

O jatobá é nativo da América tropical, principalmente México, Bolívia e Brasil. Por aqui, ele está presente desde o Piauí até o norte do Paraná. Conhecido e utilizado pelos indígenas há milhares de anos, está presente na mitologia desses povos como uma árvore mágica. Na mitologia do povo Kaapor, Mahyra, o criador saiu de dentro de um pé de jatobá, em um mundo destruído por um grande incêndio, e foi plantando novamente tudo o que o fogo queimou. Mahyra ou Maira ensinou ao povo como plantar, utilizar o fogo, fabricar instrumentos e como se comportar. “Perto da casa de Mahyra há uma grande aldeia, onde todos vivem magnificamente. Para seu sustento diário, necessitam apenas de pequenas frutas que se plantam e colhem sozinhas. Quando envelhecem, não morrem, tornam-se novamente jovens. Cantam, dançam e celebram festas sem cessar”.

Usos

Por ser uma grande árvore, é adequada à arborização urbana. Além de sua sombra refrescante, debaixo da copa podemos colher seus frutos compridos e de casca dura. A polpa do fruto é uma farinha que prega na boca e tem um cheirinho de chulé, mas um sabor doce delicioso! Na alimentação, é usada em receitas de bolos, biscoitos, pães e até por cima de sorvetes. Também é possível extrair sua seiva, que é medicinal. A madeira é utilizada na construção de canoas, casas e outros artefatos.

Dicas de plantio

A semente de jatobá deve ser semeada no início das chuvas. Embora o jatobá cresça em diversas regiões do Brasil, ele não gosta de frio e não resiste a muitos dias com temperaturas abaixo dos 10 graus centígrados. Existem dois tipos de jatobá: o da mata e o do cerrado. Ambas as sementes merecem passar por uma quebra de dormência, um jeito de ajudarmos a semente a despertar mais rápido: elas devem ser colocadas em água bem quente, sem que tenha atingido ponto de fervura, e ficar imersas por até 48 horas, trocando a água — agora em temperatura ambiente — a cada 8 horas. Outra forma é lixar a semente com uma lixa bem grossa, até que a primeira camada seja desgastada e seja possível enxergar uma nova camada, mais clara. Basta que apareçam um ou dois pontinhos dessa camada. Mas cuidado para não lixar na região da cicatriz da semente, pois é de lá que ela irá germinar. Então, são semeadas em recipientes para mudas, ou vaso, e devem ser transplantadas quando atingirem cerca de 80 cm ou quando o vaso estiver pequeno.

Quem são as sementes companheiras do rabanete?

Todas as plantas de ciclo bem rápido — como rúcula, rabanete, alface — podem ir bem com o jatobá, tendo em vista que seu tempo de germinação praticamente equivale ao tempo de uma vida inteira dessas plantas rápidas. E também aquelas de ciclo maior, que possam desfrutar de sua sombra, como diversas ervas aromáticas. Enquanto o pé de jatobá se desenvolve, ele pode ser criado por um pé de mandioca que fornecerá a sombra ideal para a mudinha. Ao seu lado também vão bem o abacaxi, tão rústico quanto o cajueiro e que gosta do mesmo tipo de solo — bem drenado.

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